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2024-07-07

«Trouxe o meu filho para a banda e sonho trazer a minha neta»

«Estou emocionado. Não estava à espera disto. Eles conhecem-me bem e sabem que eu prefiro andar por aqui discreto», dizia ao Sul Ibérico José Tique, após a homenagem em frente à Câmara do Alandroal. A surpresa foi ainda maior ao ter ficado a saber que a «Marcha do Endovélico» tinha mudado de nome para «Marcha de Rua - Homenagem a José Francisco Potra Tique»

TEXTO | Roberto Dores
 
   A obra foi escrita pelo novo maestro José Leitão e tocada em plena Praça da República pelas três bandas que este sábado actuaram no Festival Fora da Casca, onde estava José Tique com o seu bombardino (uma espécie de trompete) entre os elementos da Banda Filarmónica do Centro Cultural de Alandroal, da qual é presidente.

   Começou na música aos 12 anos. «Iniciei numa outra banda, mas vim para aqui cinco anos depois. Estou cá há  43 anos. Trouxe o meu filho, que já é dos mais velhos, e tenho o sonho de trazer a minha neta. Já tem três anos e pode estar para breve. Talvez comece a aprender em 2025 ou 2026. Tenho os instrumentos preparados», garante o avô. 

   José Tique nasceu em Montejuntos, mas logo aos três meses foi viver para o Alandroal, onde passou a vida sempre ligado à música. «Todos nos conhecemos há muito tempo. Olhe, o novo maestro ainda é meu parente. Vai fazer um bom trabalho». Sobre o maestro Agostinho Lourinho, que recentemente saiu do cargo, José Tique assume que a banda «aprendeu muito com ele».

   E porque é que há uns anos assumiu o bombardino em detrimento do trompete: «Havia na banda trompetes a mais e nenhum bombardino. É praticamente é igual, embora o registo do som tenha diferenças», concluiu. 
 

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