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2024-07-11

Filarmónica de Estremoz ganha espaço na História

A Câmara acaba de aprovar a celebração de um Protocolo de Colaboração entre o Município, a Universidade de Évora (através do Centro de História da Arte e Investigação Artística) e a Sociedade Filarmónica Artística Estremocense, que aponta ao desenvolvimento de trabalhos para a produção de saber e difusão de conhecimento. Mas não só
 
   Entre os objectivos deste projecto inscreve-se ainda a «gestão e preservação do espólio bibliográfico», revela a autarquia, «incidindo a acção de colaboração no estudo, identificação, listagem e caracterização dos espécimes bibliográficos» que existem no arquivo da Sociedade Filarmónica.

   E há muito trabalho pela frente. Basta ter em linha de conta que dentro de um mês (11 de Agosto), a banda completa 153 anos de fundação, assumindo o estatuto de uma das mais relevantes colectividades de Estremoz.

   Entre as curiosidades está o facto dos elementos da União, como é mais conhecida entre os estremocenses, terem estreado o seu primeiro fardamento em 1891, tendo sido custeado pelos músicos filarmónicos a partir de actuações realizadas em diversos eventos.

   Tem sido ponto de encontro de gerações de estremocenses, sendo de salientar a fundação no seu seio do Orfeão de Estremoz «Tomaz Alcaide», em 1930, da Orquestra Típica Alentejana, e o seu Rancho Folclórico, em 29 de Setembro de 1955.

   Os trabalhos de produção de saber vão ser conduzidos pelo CHAIA - Centro de História da Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora. Trata-se de uma unidade que tem por principal âmbito o estudo das várias formas de que se reveste o património histórico-artístico e monumental. Bem como a consolidação do conhecimento dos modos em que emergem, se situam e se apresentam as expressões artísticas no seu sentido criativo.

   Em articulação com os objectivos do ensino superior, integra docentes e investigadores, da Universidade de Évora e de outras instituições, oriundos de áreas convergentes, seja quanto à prática e aprendizagem da artes, seja quanto à salvaguarda do legado artístico-visual e técnico de outros tempos.

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